segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Novo jeito de evangelizar

A Equipe JUSC está se preparando para encarar mais um novo desafio, ter um novo jeito de evangelizar.
Aguarde...

domingo, 3 de maio de 2009

Maria a Mãe de Deus ...


Lê-se em Lc 1, 41-42: ” Aconteceu que, mal Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança saltou em seu ventre; e Isabel,
cheia do Espírito Santo , exclamou em voz alta: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! “
Por que então Isabel saudou Maria com tanto entusiasmo? É que o Espírito lhe abriu a mente para captar o mistério que
Maria escondia, mistério que a faz efetivamente a mais bendita entre todas as mulheres da terra.
Por um momento na história Maria é o centro do desígnio de Deus. Por ela passam e se cruzam todos os caminhos. Com
efeito, nela se encontram as duas Pessoas divinas que foram enviadas pelo Pai, o Filho e o Espírito. Primeiro o Espírito.
Este desce sobre ela e arma nela a sua tenda, quer dizer, mora definitivamente em Maria. É o que o texto de Lc 1,35
deixa em luz cristalina. Estabelece-se uma relação única entre o Espírito e Maria. Ela é assumida pelo Espírito de forma
tão radical que ela é elevada à altura do Divino. Por esta razão Lucas diz: “por causa disso, o Santo gerado será
chamado Filho de Deus” (1,35). O Filho de Deus só pode provir de alguém feito Deus. Maria, portanto, é o templo vivo do
Espírito.
Esse Espírito em Maria faz com que dela nasça o Filho de Deus encarnado. Maria empresta a sua carne. O Espírito vai
gestando a santa humanidade de Deus a partir de Maria. Num momento preciso da história, quando ela diz ao anjo Sim,
se fazem presente nela o Espírito que nela mora e o Filho eterno que começa a crescer como o seu filho. Dignidade maior
não existe. Por isso Isabel tem razão em seu júbilo: Maria é bendita entre todas as mulheres do universo.

Mãe

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Apresentação do Texto Base da Campanha da Fraternidade de 2009

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – inicia a Campanha da Fraternidade de 2009 desejando que ela seja o grandeesforço da Igreja no Brasil para viver intensamente o tempo santo da Quaresma, através da escuta atenta da Palavra, e do compromisso pessoal e comunitário de seguir suas exigências.

Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é fruto da Justiça (Is 32, 17)”. A CNBB pretende, com esta Campanha, debater a segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social.

Diariamente, chegam de todos os cantos do país notícias de injustiças e violências as mais diversas. Nossa sociedade se torna cada vez mais insegura, e a convivência entre as pessoas é cada vez mais difícil e delicada. A CNBB quer contribuir para que esse processo seja revertido através da força transformadora do Evangelho.

Todos somos convidados a uma profunda conversão, e a assumir as atitudes e opções de Jesus, únicos valores capazes de garantir, de verdade, a eficaz construção de uma sociedade mais
justa e solidária e, conseqüentemente, mais segura.

Celebrar a Quaresma implica, também, assumir juntos, num autêntico mutirão, como povo de Deus, a busca da paz e da concórdia, autênticos dons de Deus, mas frutos, também, de nossa
co-responsabilidade. A dimensão comunitária da Quaresma é, no Brasil, vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade. Focalizando a cada ano uma situação específica da realidade social, a Campanha da Fraternidade nos ajuda a viver concretamente a experiência da Páscoa de Jesus na vida do povo. Ela mantém e fortalece o espírito quaresmal.
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro
Secretário-Geral da CNBB

Pe. José Adalberto Vanzella
Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Tempo da Quaresma: reflexão, conversão e penitência

Neste tempo, entre o Natal do Senhor e Sua Páscoa, devemos ter presente e ser conscientes de três disposições:

-Fomentar a conversão do coração;

-Praticar obras de penitência: o jejum, a mortificação, a esmola...

-Não se esquecer que a Quaresma e um tempo especial para nos aproximarmos mais de Deus.


Nesse período, a liturgia da Igreja convida-nos, com insistência, a purificar nossa alma e a recomeçar novamente nossa caminhada com Aquele que é o Caminho. A Quaresma faz parte do ciclo pascal. Começa na Quarta-feira de cinzas e termina na Quinta-feira Santa pela manhã. Mas, você poderia me perguntar: "Padre, qual é o sentido da Quaresma? Por que Quaresma?"

Nesse tempo, lembramos os 40 anos do povo de Deus no deserto e também revivemos os 40 dias em que Jesus passou no deserto a fim de se preparar para a Sua missão. Poderíamos lembrar também os 40 dias do dilúvio. É um tempo de nos consagrarmos mais intensamente à escuta da Palavra de Deus, à oração e ao maior domínio de nós mesmos, para nos convertermos a Cristo e a Seu Reino.

Quais são as principais celebrações quaresmais? Quarta-feira de Cinzas, celebrações penitenciais, celebrações catecumenais, Domingo de Ramos e Missa do Crisma, quando se celebra o nascimento do Sacerdócio Ordenado. Importante lembrar que nesse período também acontece a "Campanha da Fraternidade", que neste ano nos convida à solidariedade com a pessoa portadora de deficiência, e a criar condições para superar preconceitos e assegurar uma verdadeira convivência e inclusão.

Quanto aos símbolos da Quaresma: a cor roxa, as cinzas e a cruz lembram o caráter de penitência e conversão. O jejum nos convida a dar mais atenção à Palavra de Deus. A "Campanha da Fraternidade" é um apelo de conversão pessoal e comunitária por meio de gestos de solidariedade e, as músicas expressam o sentido do mistério de Cristo celebrado.

Em síntese é isso o tempo da Quaresma. Um grande abraço e não tenham medo de rasgar o coração para viver bem esse tempo de Graça!

Padre Hamilton Nascimento
Comunidade Canção Nova

Como viver bem o tempo da Quaresma

A Quaresma é um tempo especial em que a Igreja nos convida à preparação para a maior solenidade do Ano Litúrgico: a Páscoa de Jesus, sua ressurreição, a vitória da vida sobre a morte, da graça sobre o pecado.

Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma, a Igreja quer nos ensinar como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma, que tem início na Quarta-Feira de Cinzas, quando os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O significado desse gesto é lembrar que um dia a vida termina neste mundo, que “voltamos ao pó”.

Por causa do pecado, Deus disse a Adão: “És pó, e ao pó tu hás de tornar” (Gênesis 2, 19). A Igreja recorda que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade começa depois da morte. As cinzas nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens etc.

Esses quarenta dias são um tempo forte de meditação, oração, jejum, de fazer caridade. São práticas que a Igreja chama de “remédios contra o pecado”. Trata-se de um tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.

Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz. Quaresma é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”.

Se engana, entretanto, quem pensa que Quaresma é tempo de tristeza. Ao contrário, já que a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma. Santo Agostinho dizia que “os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria”. A Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Uma Confissão bem feita é o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a Confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22), dizendo: “A quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”. Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do Confessor e entregar a Cristo, nele representado, as suas misérias.

A Santa Missa também deve ser observada, porque é a prática de piedade mais importante da fé católica. Devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário. É a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, “torna-se presente a nossa redenção”. Assim, podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias.

. Por: Prof. Felipe Aquino, teólogo e apresentador dos programas ‘Escola da Fé’ e ‘Trocando idéias’, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com)

O Tempo da Quaresma


A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.

Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.